domingo, 9 de setembro de 2007

 

Entrevista: Ingrid Cañete – Crianças Índigo: a evolução do ser humano



Entrevista concedida a Paulo Stekel por uma das maiores especialistas no tema - ©Todas as fotos foram cedidas por Tânia Meinerz

Inicialmente, Ingrid Cañete é uma pessoa gentil, para nós, uma característica espiritual por excelência. Nascida em Porto Alegre (RS), psicóloga, especialista e Mestre em Administração de Recursos Humanos, consultora de empresas, professora universitária e escritora, podemos considerá-la, sim, uma das maiores (se não a maior) especialistas brasileiras em “Crianças Índigo”.

É autora de três livros e co-autora de outros três. Seu livro mais recente, “Crianças Índigo – a evolução do ser humano”, divulgado na edição nº 10 de Horizonte – Leitura Holística, já em sua 2ª edição, é muito esclarecedor. Motivou-nos, inclusive, a solicitar esta entrevista, a qual Ingrid acedeu imediatamente. Suas respostas profundas e criteriosas sobre o fenômeno índigo informarão, seguramente, ao leitor interessado em saber mais sobre o que está acontecendo com algumas crianças consideradas “diferentes” por quem não sabe o que se passa.



Horizonte: Em seu mais recente livro, você diz que as Crianças Índigo representam a evolução do ser humano na Terra. Em que sentido isso deve ser considerado? A evolução não seria um processo envolvendo o todo da humanidade?

Ingrid: O que eu digo é que os índigos representam sim a evolução do ser humano, da espécie humana ou se quiser, da humanidade. Deve ser considerado exatamente assim. A humanidade desde seus primórdios está em constante evolução e manifesta essa evolução através de características comportamentais, físicas, emocionais, espirituais distintas que vão se mostrando e sendo observadas ao longo da história. Estas características em mutação são observadas especialmente pelos estudiosos do comportamento, como os psicólogos, por antropólogos, geneticistas, entre outros. Mas essas mutações são primeiramente sentidas e percebidas nas famílias, pelos pais e depois pelos professores que se relacionam com as novas gerações e são impactados e exigidos no dia-a-dia por essas transformações das novas gerações na medida em que se sucedem. É claro que a evolução envolve toda a humanidade e quando falamos nos índigos não estamos excluindo ninguém nem querendo criar mais rótulos que motivem fragmentações e segmentações desnecessárias e inadequadas. O termo Índigo apenas está sendo usado didaticamente para efeitos de estudo e de permitir que se faça referência às novas gerações que estão agora chegando com muitas características diferentes e que chegam em número cada vez mais massivo ao planeta Terra.
Faz parte do processo evolutivo acontecer na maior parte do tempo em silêncio e quase imperceptível, digamos, sutil. Apenas em etapas específicas e de tempos em tempos é que nos chama a atenção quando muitas mudanças, incluindo as mudanças na mentalidade, se reúnem e fazem com que essa evolução cresça e apareça aos nossos olhos. Como explica a Teoria do Caos, os sistemas de ciclo-limite são os sistemas que se excluem do fluxo do mundo externo porque grande parte de sua energia se dedica a resistir à mudança e a perpetuar padrões de comportamento mecânicos. Os sistemas de ciclo-limite são os que nos fazem sentir impotentes e incapazes de fazer as mudanças que desejamos e sabemos ser necessárias. Esses sistemas encontram-se em toda a nossa sociedade. Para que as mudanças aconteçam é preciso deixar que a energia e o fluxo do Caos se manifestem naturalmente e neste fluxo há uma ordem perfeita subjacente. Essa mudança vai ocorrendo de forma sutil e inexorável e chama-se de Efeito Borboleta ou poder de influência sutil. A influência sutil é a que cada pessoa exerce para o bem ou para o mal, por ser como é. Trata-se de um padrão vibratório de energia e, portanto, de um nível específico de consciência atuando não pelas palavras, mas pelas atitudes e por sua simples presença que influencia tudo e todos à sua volta. Tanto é que sabemos que as crianças, especialmente elas por sua sensibilidade, reagem ao que você é e não ao que você diz. Quanto mais pessoas agem e interagem pelo bem ou pelo mal, com este ou aquele nível de consciência, existe uma interação de diferentes ciclos de feedback até que, sem podermos distinguir quem individualmente provocou a mudança, ela ocorre e o sistema de ciclo-limite é rompido. É quando passamos a ver a mudança, pois ela se tornou evidente para a maioria da sociedade ou pelo menos para um grande grupo.
Por exemplo, há muitos anos os cientistas vêem observando que as crianças estão nascendo com pés maiores, o que já fez com que a indústria de calçados fizesse muitas adequações a essa mudança. No âmbito do comportamento viemos observando, especialmente ao longo das últimas duas décadas, que as crianças e jovens já não aceitavam mais o serem tratados na base do controle e imposição. E que as crianças especialmente estavam manifestando comportamentos mais maduros e assim mostrando-se mais adultas em suas respostas e atitudes.
Mas atualmente, além de algumas mudanças aqui e ali, estamos presenciando uma mudança muito mais significativa que nos permite reunir uma série de características apresentadas por um número crescente de crianças. Estas características não são observadas em todas as crianças ainda, mas em uma parcela crescente delas. Para estudar estas mudanças e seu significado é que utilizamos uma terminologia específica como o termo “crianças índigo”. E, como trata-se de uma transformação que se dá a nivel de freqüência vibratória e de nível de consciência correspondente a esse padrão vibratório, podemos dizer que essa freqüência está acessível a todas as pessoas, a toda a humanidade, mas precisa ser buscada conscientemente para que o acesso se dê com maior rapidez. Estas crianças vêm com um nível de consciência mais expandido que se relaciona com sua freqüência vibratória e, na medida em que elas chegam, vão acelerando com sua simples presença o acesso de mais e mais pessoas, adultos e crianças que não estejam ainda vibrando nesta freqüência e que, portanto, ainda não estejam acessando o mesmo nível de consciência. É importante entender que, da mesma forma que durante o processo evolutivo, que é contínuo, as crianças não nasceram todas de uma vez com os pés maiores, mas isso foi ocorrendo gradualmente, assim é com a freqüência vibratória e a consciência expandida destas novas gerações. Gradualmente toda a humanidade vai acessando mais e mais níveis elevados de consciência na medida em que busque seu desenvolvimento e evolução e na medida em que convive com estas crianças e novas gerações.
Pierre Weil, em seu livro Fronteiras da Evolução e da Morte fala sobre a inquietação dos seres humanos com relação à supervalorização do raciocínio lógico-formal. Ele comenta que por muitos anos aqui no Ocidente nós acreditamos que o limite máximo a que o ser humano pode chegar em seu processo evolutivo corresponde ao ponto em que torna-se um intelectual, um universitário ou um doutor. Essa é uma crença arraigada em nossa cultura. Entretanto ele propõe uma pergunta: “Existirá outra forma de se experimentar a realidade? Existirão outras fases evolutivas no ser humano ou será que este chegou ao máximo de suas possibilidades? Será o ser humano um 'vir-a-ser' em pleno desenvolvimento neste planeta ou será que está se aproximando do fim de sua evolução possível?
Assim, a evolução é um processo de toda a humanidade e o que se chama de fenômeno índigo é apenas uma forma de aproximarmos a nossa lente para estudarmos e procurarmos conhecer e re-conhecer em profundidade, quem somos nós, os seres humanos.”


Horizonte: O conceito de "Crianças Índigo" apareceu, como já informamos em um artigo da Revista Horizonte – Leitura Holística, em 1980, no livro "Understanding you life through color", da professora Nancy Ann Tappe (EUA). O processo de identificação do "padrão" índigo passou por canalização (Channeling). Qual a confiabilidade desse conceito, uma vez que foi embasado em informações "canalizadas"? Os autores posteriores a Tappe não teriam se aproveitado de suas avaliações e "exacerbado" as coisas, criando um "mito" índigo?

Ingrid: Na verdade, como bem me explicou o próprio Lee Carroll recentemente, o trabalho e o livro de Nancy Ann Tappe não trata sobre o tema índigos. Ela sempre estudou, pesquisou, como cientista que é, e escreveu neste livro referido sobre as cores vitais das pessoas e relacionou as cores vitais com características de personalidade e habilidades, potenciais e missão de vida que as pessoas trazem para a existência.
O que ela fez na década de 70 foi identificar a presença da cor índigo na aura ou campo energético de uma criança pela primeira vez. Isso foi possível, pois ela tem uma disfunção no cérebro que lhe permite ver o campo energético das pessoas com muita clareza. É como se ela fosse, digamos, uma máquina de bioeletrografia (antiga Foto Kirlian).
O livro escrito por Lee Carroll e Jan Tober apenas se referiu à cor vital para identificar os índigos, pois esta é uma das maneiras de se identificar a chegada destas crianças, já que ela havia identificado a presença de um novo tipo de ser humano aqui no planeta. Quanto a essas informações serem canalizadas e a pergunta sobre se elas podem ser confiáveis, o que eu posso dizer é que mesmo que não houvessem essas canalizações, nós temos muitos estudos e dados de diversos cientistas no mundo que apontam para o surgimento de uma humanidade diferente, com características distintas de outrora. Além disso, isso já era previsto por todos os estudos de civilizações mais antigas, como os maias e também nas Escrituras Sagradas. Entretanto, sobre a comunicação através de canalizações, elas estão cada vez mais freqüentes e acessíveis a um número cada vez maior de pessoas. Na verdade, todos nós temos esse acesso. Apenas o que é preciso é analisar a qualidade e confiabilidade do canal. No caso de Lee Carroll, que conheci pessoalmente e com quem converso periodicamente, sinto confiança no que ele escreve e diz, e já presenciei suas canalizações e li seus livros, sentindo que há verdade e coerência no que ele traz de suas canalizações. Existe coerência com outras teorias e, inclusive, com as ciências humanas mais avançadas, como a Física Quântica e a Teoria do Caos, a Teoria das Supercordas e a Teoria dos Campos Morfogenéticos, de Rupert Sheldrake.
Sobre canalizar, eu mesma canalizo e acredito que este é o sistema de comunicação mais avançado que está sendo disponibilizado a todos nós, humanos. É um sistema de comunicação e de relações interdimensionais. É simples para quem quiser ver assim, é complexo e complicado e talvez absurdo para quem quiser ver desta forma. Acima de tudo está o livre-arbítrio que rege nosso planeta.
Se fôssemos levar para o lado de que se aproveitaram, o que eu não acredito sinceramente, então poderíamos fazer tal questionamento a muitos temas como, por exemplo, o rótulo de hiperatividade e DDA e bipolaridade que está sendo atribuído a tantas crianças e jovens na atualidade, e que está fazendo com que certos autores, terapeutas, professores, escolas e principalmente laboratórios, ganhem muito (!) dinheiro rotulando, na maior parte dos casos com falta absoluta de provas e de competência para isso, rotulando e medicando essas crianças e jovens em série, com ritalina e também com outros medicamentos tais como antidepressivos, colocando-os no caminho de muitos distúrbios e doenças graves que esta droga pode causar, incluindo a perda de peso, tics, agressividade, câncer, crises psicóticas, ataques cardíacos e até a morte. Eu acho que a revelação do tema Índigos por parte de Lee Carroll e Jan Tober é sim um alerta e uma chamada geral para que se evite esses graves erros de “diagnóstico” e a medicação em série destas crianças e jovens que visam anestesiar e impedir a manifestação de seus melhores talentos, já que estes incomodam e desacomodam, já que têm o propósito de promover a mudança, a transformação. Essas novas gerações vêm com o potencial e a missão de romper com os sistemas de ciclo-limite de que fala a Teoria do Caos, e isso é assustador para quem está no controle hoje, para quem está no poder.

Horizonte: Entre as características dos Índigo, a mais difícil de se confirmar é a questão da "aura azulada". Como a psicologia convencional e mesmo a transpessoal têm encarado essa "característica"? Cientificamente falando, quem pode confirmar a existência de uma "aura azul"?

Ingrid: A existência da aura azul é a mais simples de ser confirmada, embora não seja necessário se usar este recurso para identificar a freqüência índigo numa criança, jovem ou adulto. O caminho é buscar um profissional competente e confiável e fazer a bioeletrografia ou antiga Foto Kirlian. Veremos ali a presença ou não do espectro azulado em coloração índigo ou não. Eu mesma já fiz minhas fotos e tenho usado este recurso para acompanhar minha própria evolução do ponto de vista inclusive de equilíbrio energético e de saúde. A Psicologia Transpessoal já está incluindo este tema como disciplina de estudo e já existem pesquisas começando a ser feitas aqui no Brasil, tais como trabalhos de monografia e de mestrado. Temos muito a caminhar, estudar e descobrir. Sem dúvida, é um campo aberto para a pesquisa.

Horizonte: Há como separar o fenômeno índigo de questões metafísicas ou realmente a solução é unir ciência e mística ou metafísica e física? A psicologia já se mostra inclinada a essa união?

Ingrid: Eu, sinceramente acho que não há como separar. Tendo para a visão holística e transdisciplinar, tanto do tema Índigos como da realidade em si e de nossa existência aqui na Terra, assim como a respeito do cosmos e de nossas relações com ele. A Psicologia Transpessoal eu creio que sim. Já não posso afirmar isso quanto à Psicologia dita tradicional, que ainda insiste em resistir a enxergar essas mudanças. É um bom exemplo dos sistemas de ciclo-limite que falei. A Psicologia tradicional que vigora no ensino acadêmico está ainda muito fechada a essas mudanças. Entretanto, o efeito sutil da borboleta está agindo e, como sabemos, é inexorável...
“A história humana é feita desta forma. Husserl, no século XX e alguns outros pesquisadores num esforço de questionamento a respeito dos fundamentos da ciência, descobriram a existência dos diferentes níveis de percepção da realidade pelo sujeito observador. Mas eles foram marginalizados pelos físicos e filósofos acadêmicos e incompreendidos pelos físicos, fechados em sua própria especialidade. De fato eles foram pioneiros na exploração de uma realidade multidimensional e multireferencial, onde o ser humano pode reencontrar seu lugar e sua verticalidade.” (Basarab Nicolescu, no seu livro Manifesto da Transdisciplinaridade)

Horizonte: A suposta imunidade dos Índigo a doenças como câncer e AIDS (conforme Maria Dolores Paoli) seria por sua origem "especial" ou, por outro lado, poderia ser atribuída a um processo biológico natural de imunidade, pelo fortalecimento das defesas do feto gerado em uma mãe infectada cujo organismo busca o reequilíbrio imunológico?

Ingrid: A imunidade dos índigos, ou seja, seu sistema imunológico fortalecido e resistente, é decorrência da ativação de quatro códigos do seu DNA. Quer dizer, ele vem programado para manifestar essa resistência maior às doenças. Em casos que temos atendido e também em muitos citados pelos autores, quando os índigos adquirem doenças na sua infância e adolescência é muito mais devido ao estresse excessivo da falta de amor, de limites e de referência adequados e até a violência a que são submetidos. Mas o que se observa nestes casos é que eles logo se recuperam, ressurgem ainda mais fortes e energéticos, com uma vitalidade impressionante, lembrando muito fênix que ressurge das cinzas. Agora, é claro, são seres humanos, e como o processo de evolução é dinâmico e holístico e transdisciplinar, não podemos ignorar também as influências biológicas naturais atuando e dando um colorido particular à trajetória de cada indivíduo, incluindo os índigos.

Horizonte: Algumas das principais características atribuídas às Crianças Índigo não foram sempre comuns em uma parcela das crianças em geral, como hipersensibilidade, muita energia, resistência à autoridade, aprendizado pela exploração, bloqueios de aprendizagem, não suportar ameaças, etc.? Não são coisas pertinentes ao desenvolvimento infantil em geral?

Ingrid: O que se analisa é um padrão de características que andam juntas e não características isoladas para estudar os índigos. De qualquer modo, claro que sempre houveram crianças e jovens com hipersensibilidade, por exemplo. Esses, possivelmente, se fôssemos analisar de perto poderiam ser identificados como índigos presentes em menor número em outras épocas ou não, apenas como seres mais sensíveis do que outros. Sabemos que freqüência índigo está presente aqui na Terra, em casos raros, desde a época de Cristo, como diz Josenildo de Carvalho, autor de um livro sobre índigos ainda inédito, aqui no Brasil. Sabemos que Einstein, Van Gogh, Gandhi, provavelmente foram seres de freqüência índigo e pioneiros que estiveram aqui e sofreram muito por estarem em meio a uma freqüência muito densa que predominava na Terra na época em que viveram.

Horizonte: José Manuel Piedrafita Moreno diz que muitas Crianças Índigo simplesmente não trazem consigo "cargas cármicas". Como isso é possível, considerando que "carma" é o produto da ação no mundo manifestado e só cessa, segundo os orientais, com a Iluminação? Os Índigo seriam "iluminados"?

Ingrid: Bem, isso é o que este autor diz. Entretanto, outros autores colocam que os índigos trazem, sim, alguma carga cármica, se bem que menor e que, por causa disso, eles trazem alguns sintomas relacionados a essa carga. Por exemplo, estamos vendo muitas crianças nascendo com refluxo esofágico que, segundo uma colega médica, que recebeu informações através de canalização, o refluxo está ligado a que estas crianças sabem que têm uma missão, sabem que será difícil, desafiadora e, diante disso, exitam e somatizam, devolvendo como refluxo numa manifestação da dificuldade de engolir o alimento e de digerí-lo, o que equivale à dificuldade de aceitar esta missão, que contém carga cármica, sim.
Não acredito que os índigos já nascem iluminados, no sentido em que os orientais se referem de que um iluminado seria aquele que já alcançou a plenitude, a unidade com a essência e a luz. Mas acredito que os índigos nascem com a consciência expandida, mais expandida do que aqueles que ainda não vibram nesta freqüência. Assim, eles estão mais iluminados neste sentido, já que consciência é luz e quanto mais a expandimos, mais nos iluminamos.

Horizonte: Qual a verdadeira origem dos Índigo? Seriam espíritos vindos de outros mundos, como pensam algumas correntes? Extraterrestres, segundo outras? Ou nada disso?

Ingrid: Os índigos, em termos de origem, segundo o que já li e pesquisei, são sim seres vindos de outros planetas, como consta, inclusive, na nossa origem como espécie humana. Mas não todos eles, e sim uma parcela deles. Se eles são espíritos de outros planetas eles são, portanto, extraterrestres, porém como eu disse, não todos, uma parcela deles. Agora, o que julgo mais importante é não fantasiar sobre isso e buscar uma compreensão mais profunda sobre o que significa outros mundos ou outros planetas, quem são os extraterrestres. Tudo está conectado com a nossa própria origem. Nós somos, provavelmente em grande percentual aqui na Terra, extraterrestres, ou seja, seres que vieram de outros planetas e ajudaram a povoar a Terra. A vida existe em muitos níveis de realidade e em muitos planetas, assim como em outras galáxias. Não há porque duvidar disso e a mim parece tão simples essa possibilidade. Entretanto, não estou querendo convencer ninguém daquilo que acredito. É apenas o modo como eu sinto e acredito. Já que existem tantas crenças diferentes da origem da humanidade, o que posso dizer é que cada um deve sentir primeiro e depois buscar a verdade que ressonar como verdade com sua essência. Não acredite ou se deixe convencer por ninguém. Encontre dentro de você a verdade através de sua própria conexão com a Fonte, com Deus. Sugiro um livro muito importante neste sentido que é o livro O Código de Deus, de Gregg Braden, como leitura muito esclarecedora sob muitos aspectos sobre nossa essência e origem. Além deste, temos livros como Yo Vengo del Sol, escrito pelo menino que hoje já é um jovem argentino chamado Flavio Capobianco, e que não só falava desde pequeno sobre seu planeta de origem, como conta detalhes da vida neste planeta e detalhes de como formou-se nossa espécie humana. Ele acrescenta desenhos muito específicos e esclarecedores tanto quanto impressionantes. Também o livro El Niño de las Estrellas, de Phoebe Lauren, que foi escrito pela mãe de um menino chamado Marcos, que viveu só até os dez anos de idade e que desde pequeno contava que vinha de um determinado planeta, contava detalhes da vida neste mesmo planeta e que já tinha estado na Terra e tinha sido filho deste mesmo casal. Explicava para a mãe que ele iria partir em breve e que ela deveria escrever livros sobre tudo o que ele lhe contava e ainda contaria.
Agora, na medida em que falamos de seres humanos, os índigos são seres humanos mais evoluídos que estão encarnando ou nascendo aqui e chegando em número crescente, manifestando o potencial que existe em todos os seres humanos de forma mais ativada, com um DNA ativado, ou seja, quatro códigos a mais ativados, o que faz com que esses potenciais que todos possuem se manifeste e impressione muito. São dons e capacidades que parecem fantásticas e que antigamente se classificava como fenômenos metafísicos, mas que hoje em grande parte a ciência já comprova e podem ser considerados fenômenos físicos. Na Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), os experimentos mostraram que, ao mesclar células destas crianças com doses letais do vírus da AIDS e com células cancerosas, não houve alteração. Essas crianças não contraíram as doenças e suas células não sofreram alteração.
Eu poderia me estender mais, mas vou finalizar esta resposta com a citação que fiz na palestra mais recente sobre o tema:

“A Nona Visão... A Cultura Emergente:
Como todos nós evoluímos para melhor conclusão de nossas missões espirituais, serão completamente automatizados os meios tecnológicos de sobrevivência, permitindo que o ser humano focalize sua atenção nos eventos de sincronicidade que contribuem para o seu crescimento pessoal e coletivo. Tal crescimento permitirá que o ser humano ingresse em estados de consciência mais elevados, transformando, inclusive, a densidade do seu corpo, que passará a ser cada vez mais sutil e se unirá a uma dimensão de existência pós-vida, colocando um fim ao ciclo sucessivo de nascimento e morte.”
(James Redfield, no livro de sua autoria, A Profecia Celestina)

Horizonte: Agradecemos a gentileza de ceder-nos essa entrevista. Gostaríamos que a encerrasse discorrendo sobre a missão que teriam os Índigo em nosso mundo daqui por diante.

Ingrid: Os índigos têm como missão principal romper com os padrões vigentes, com as fronteiras estabelecidas por estes padrões e com os valores e leis humanas que se estabeleceram ao longo do tempo e que determinaram que chegássemos ao estágio atual de degradação social e ambiental e de desigualdade e injustiça, devido a que se perdeu a conexão com a fonte de toda a vida, com a essência, com a luz ou, se quisermos, com os valores fundamentais e mais elevados.
Os índigos vieram para provocar e cutucar, desacomodar, sacudir e fazer a humanidade parar e pensar, repensar e reavaliar os seus valores, seu rumo, as conseqüências de todas as suas atitudes até aqui. Eles vieram para fazer tudo isso, porém, com muita sabedoria e amor, sempre guiados pela força do amor que é fortemente manifesto por eles. Os índigos vêm para promover a mudança, especialmente do modelo educacional vigente e a construção de um novo modelo educacional com base no amor incondicional, na consciência, na criatividade e na espiritualidade que vise à criação de um mundo de paz, um mundo mais humano e mais evoluído para todos, onde as desigualdades e preconceitos sejam simplesmente eliminados. Eles vêm como arautos da paz, preparar o “terreno” para a chegada em massa das crianças com uma freqüência ainda mais sutil, que são as crianças cristal.
Os índigos vêm para serem os líderes que criarão as novas empresas e novas formas de gestão, que criarão novas formas de governar e de educar e que nos guiarão na direção desta transformação da realidade e do planeta. Eles vão nos guiar na direção de um mundo fraterno, amoroso e pacífico. É claro que para isso ainda precisamos de mais duas ou três gerações para que se configure essa nova realidade. Mas tenhamos certeza, ela está em marcha e não haverá retrocesso...
Obrigado pelo espaço e pela oportunidade de divulgar minhas idéias, e desejo estar contribuindo para o estudo e para a pesquisa em torno deste tema tão atual e importante quanto urgente.
Um abraço fraterno e afetuoso a todos os leitores e aos responsáveis por esta revista.


Comments:
A Ingrid é uma pessoa estudiosa e talentosa.
A entrevista foi clara e verdadeira, além de usar uma linguagem simples para melhor entendermos os Índigos.
Parabéns à Revista por divulgar temas como este.
Fernanda
 
Amei a entrevista, amigos. Mas vamos falar também dos adultos índigo, já deixamos de ser somente crianças índigo há um bom tempo. Um beijo àqueles que trabalham no blog e na Revista Horizonte.
 
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